sexta-feira, 20 de maio de 2011

DIGA-ME COM QUEM ANDAS E TE DIREI QUEM ÉS!

Diga-me com quem andas e te direi quem és! Suas amizades e contatos estão puxando-o para cima ou para baixo?



Esse ditado não poderia ser mais verdadeiro e Napoleon Hill foi assertivo ao identificar que as pessoas altamente bem sucedidas escolhem a dedo suas companhias e cortam laços com os que vão ficando para trás na vida.
Um fato curioso que observo é que dentre meus círculos de amizade tenho contato com pessoas que ainda não venceram na vida e pessoas altamente bem sucedidas. O padrão de conversas entre os dois grupos é visivelmente distinto. Enquanto aqueles que estão patinando na vida adotam um tom de conversa pessimista, falando mal do governo, reclamando da falta de oportunidade, fazendo fofoca de conhecidos ou celebridades; o outro grupo se engaja em conversas construtivas e ricas em conhecimento, com um padrão positivo e otimista. Falamos sobre idéias de negócios, estratégias de marketing, trocamos experiências e opiniões sobre negócios, livros e ajudamos uns aos outros com sugestões, conselhos e dicas. Não raro, eu mesma saio de conversas com esse segundo grupo cheia de novas idéias, motivada e otimista, ao passo que ao passar um tempo com o primeiro grupo, me sinto cansada, como se minhas energias tivessem sido sugadas e, no final das contas, acabo sem motivação e sem vontade de dar o melhor de mim.
Um de meus mentores, o empreendedor Eben Pagan, que atribui a Pense e Enriqueça seu sucesso, sempre frisa que somos a média das pessoas com quem mantemos contato mais constante. Se nosso grupo mais íntimo é constituído por pessoas que estão sempre reclamando da vida, reagindo a tudo, sem vontade de viver de uma forma significativa, nossa tendência é nos mesclar a esse grupo, pois na vida em sociedade “os iguais são aceitos, os diferentes são rejeitados”. Se dentro de um grupo reativo, você começa a se destacar, os demais não demorarão a tentar lhe puxar para baixo, desmotivando-o, seja por inveja ou por empatia (medo de que você cometa um erro!). A recomendação de Pagan nessa situação é se afastar desse grupo ou evitar conversas além do necessário, reduzindo seu grau de influência em sua vida.
Há alguns meses, comecei a ensinar uma amiga que estava desempregada por ter qualificações demais os conceitos básicos para criar um negócio online. Minha amiga é mestre em antropologia e tem um grande conhecimento que pode ser convertido em livros e cursos.
Apresentei-lhe, então, Pagan e seus ensinamentos. Minha amiga mantém amigos da época de colegial, ou seja, cada um tomou um rumo diferente na vida e estão em fases diferentes na conquista do sucesso. Enquanto ela seguiu o rumo acadêmico, alguns sequer terminaram o segundo grau. Ao ouvir Pagan falar sobre a influência dos grupos em que estamos inseridos e como acabamos sendo a média do que eles são, ela reagiu com descrença, dizendo que jamais abriria mão de seus melhores amigos. No dia seguinte, ela me ligou me contando que finalmente compreendeu o que Pagan estava tentando explicar e lhe deu razão. Ao compartilhar com seu grupo de amigos mais próximos sobre seus planos de construir um negócio online como o meu, seus amigos reagiram com cinismo e descrédito, dizendo que era melhor ela conseguir um emprego “de verdade”, que isso jamais daria certo para ela. Seus amigos provavelmente tinham boas intenções e tentavam protegê-la de decisões que poderiam ter conseqüências desastrosas, porém, como todo reativo, esse grupo se preocupava somente em defender e proteger ao invés de agir.
A pessoa pró-ativa acaba naturalmente se distanciando de grupos reativos com o tempo. O movimento ocorre em ambas as partes, o pró-ativo precisa de mais espaço para sua liberdade e ousadia e o reativo não suporta a pressão inconsciente que o pró-ativo lhe impõe ao lhe mostrar silenciosamente o que ele deveria estar fazendo mas que por insegurança não faz.
A pessoa que deseja crescer na vida, mas se nega a filtrar suas companhias e procurar desenvolver contatos mais produtivos, acaba ficando para trás, deixando-se influenciar pela negativamente daqueles à sua volta. A pessoa que busca aproximar-se de pessoas mais positivas, pró-ativas e que pelo menos tenham o potencial de serem bem sucedidas (se ainda não chegaram lá), é estimulada constantemente pela energia e movimento desse grupo.
Napoleon Hill menciona esse fator no capítulo que trata sobre o poder que ele denomina de mente mestra (mastermind), em que ele menciona como um dos fatores fundamentais do sucesso e presente em todos os seus casos de estudo (mais de 500!).

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